domingo, 17 de julho de 2011

Por acaso, devo ter sorte nesse meu destino!


Eu estava no lugar errado e na hora errada. Sim, isso mesmo, uma pomba defecou na minha cabeça! A reação das pessoas foi instantânea: - Fique tranqüilo, é sinônimo de sorte. Sorte? Uma ave desavisada, perdida no céu de São Paulo, resolve devolver o almoço na minha cabeça 10 minutos depois que eu saí de casa e isso é sorte? Otimismo demais para meu gosto. Mas é claro que a situação me chamou a atenção para um pensamento: será que eu sou uma pessoa de sorte? A palavra sorte possui diversos significados, poderia relacioná-los nesta página inteira e ainda faltaria espaço.  Mas as definições que mais gosto são: acaso e destino. Podemos dizer que alguém está abandonado à própria sorte ou seguindo sua sorte.

No imaginário popular, muitas vezes, essas duas definições são apresentadas de forma antagônica. Por um lado, alguns dizem que temos um destino pré-determinado e que estamos vivendo apenas para nos submetermos a um caminho que tem que ser cumprido. De outro, muitos acreditam que nossa vida não tem enredo definido e que somos nós, todos os dias, que criamos nossa história. Tenho uma tendência a acreditar que o caos é o mais provável, mas também acho que nascemos em circunstâncias históricas, sociais e biológicas que determinam grande parte de nossa trajetória. Assim, a definição de sorte fica bem mais interessante. Destino e acaso coexistindo na mesma palavra, convivendo muito proximamente, assim como convivem na minha vida.

É, realmente sou um cara de sorte, mesmo que ela não seja muita cheirosa, às vezes.

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